O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, especialmente o não melanoma, com destaque para o carcinoma basocelular, a forma mais comum. Essa alta incidência naturalmente gera dúvidas e receios, principalmente porque muitas vezes as lesões podem se parecer com pintas, eczemas ou outras alterações benignas da pele.
O câncer de pele, na maioria das vezes, tem cura sim. Mas isso depende de dois fatores essenciais: qual tipo de tumor estamos falando e em que momento o diagnóstico é feito.
Quanto mais cedo identificamos uma lesão suspeita, mais simples e eficaz é o tratamento. Por isso, informação e prevenção continuam sendo os pilares mais importantes.
Sim, câncer de pele tem cura, principalmente quando descoberto cedo
Grande parte dos tumores cutâneos é diagnosticada ainda no início, quando estão pequenos, localizados e sem risco de espalhamento. Nesses casos, o tratamento costuma ser rápido.
O grande ponto de atenção é que nem todos os cânceres de pele se comportam da mesma forma, alguns crescem devagar e quase nunca se espalham; outros exigem um olhar mais atento.
Tipos de câncer de pele e suas chances de cura
Carcinoma basocelular (CBC)
É o câncer de pele mais comum e também o menos agressivo.
Cresce devagar e raramente causa metástases.
Com diagnóstico precoce, a taxa de cura é alta.
Carcinoma espinocelular (CEC)
Tem um comportamento um pouco mais agressivo do que o Carcinoma Basocelular, mas ainda assim apresenta ótimas chances de cura, principalmente quando removido no início.
Aqui, tempo faz diferença: quanto mais cedo tratamos, menor o risco de complicações.
Melanoma
O câncer tipo Melanoma exige uma atenção especial.
O melanoma é mais raro, mas pode se disseminar rapidamente se não for diagnosticado no começo. Quando identificado em estágio inicial, as taxas de cura são muito altas.
Por isso, é importante reforçar sempre a importância de observar pintas novas, manchas que mudam e qualquer sinal que chame atenção.
Como o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura
No consultório, utilizamos a dermatoscopia, um exame não invasivo que permite observar a pele com ampliação e luz polarizada.
Ele ajuda a identificar características que o olho nu não consegue ver e é justamente isso que aumenta nossa precisão.
Quando algo levanta suspeita, realizamos a biópsia, que é simples e determina o tipo exato da lesão.
Com essa confirmação, é possível planejar o tratamento mais adequado.
Tratamentos mais usados para o câncer de pele
O tratamento pode variar conforme o tipo de tumor, o tamanho e a sua profundidade, mas alguns métodos são mais utilizados, como:
- Cirurgia – é o método mais comum e geralmente suficiente.
- Radioterapia – pode ser o tratamento principal, como alternativa à cirurgia.
- Curetagem e eletrocoagulação – para lesões superficiais.
- Crioterapia – congela pequenas áreas alteradas.
- Imunoterapia ou terapias alvo – usadas em casos específicos, principalmente no melanoma avançado.
Alguns procedimentos são simples e exigem apenas uma pequena incisão, muitas vezes realizada de forma rápida e com recuperação tranquila.
Sinais de alerta: quando procurar o dermatologista imediatamente
Alguns sinais devem ser avaliados o quanto antes:
- Feridas que não cicatrizam
- Lesões que sangram com facilidade
- Manchas que crescem ou mudam de cor
- Pinta assimétrica, com bordas irregulares ou várias cores
- Nódulos brilhantes, avermelhados ou escurecidos
Se notar algo diferente, não espere. Quanto antes investigarmos, melhor.
Prevenção: um cuidado diário que faz toda diferença
A melhor forma de reduzir o risco de câncer de pele continua sendo a prevenção:
- Use protetor solar diariamente
- Proteja áreas expostas, principalmente rosto e braços
- Evite exposição solar sem proteção
- Reaplique o protetor durante o dia
- Faça acompanhamento dermatológico regular
Esses hábitos simples diminuem significativamente o risco ao longo da vida.
O câncer de pele tem cura e, na maior parte das vezes, o caminho até ela começa com atenção ao próprio corpo e consultas regulares.
Quando conseguimos identificar uma lesão ainda no início, os resultados do tratamento são excelentes.
Se você notou alguma pinta diferente, uma ferida que não melhora ou apenas quer fazer um check-up completo da pele, é sempre um bom momento para uma avaliação especializada.
Caso queria um atendimento com a Dra. Vera, entre em contato pelo botão do WhatsApp!
FAQ — Perguntas frequentes sobre câncer de pele
Quase sempre aparece como alguma alteração na pele, mas nem toda mudança é óbvia para todos. Por isso a dermatoscopia é tão importante.
Não. A maioria das pintas é completamente benigna, mas algumas podem mudar com o tempo. Por isso é importante observar e acompanhar.
Na maioria dos casos, não. Esse é um dos motivos que fazem com que algumas pessoas demorem para procurar avaliação.
Só o protetor solar não previne o câncer de pele. Ele ajuda na proteção, no aparecimento de manchas e o envelhecimento da pele.


